Eles fizeram o que se poderia chamar de uma revolução. Na linguagem, no comportamento político, nos relacionamentos sociais, em tudo eles buscaram o avesso do que estava estabelecido. Na chegada do “progresso” defenderam os índios. No auge da pecuária gritaram em favor da floresta. No crescimento da urbanização falaram de seringueiros. No frenesi do capitalismo deram valor aos pobres. Em meio aos letrados assumiram a fala dos analfabetos. Fizeram, assim, um dos mais expressivos jornais da chamada imprensa alternativa do Brasil, o histórico Varadouro. Vinte anos depois, “o Acre” os reúne para lembrar e analisar o que passou. E para, à luz do passado, fazer o que sempre souberam fazer melhor: projetar o futuro.
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