segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Projeto História do Acre


PROJETO HISTÓRIA DO ACRE,EXECULTADO PELA PROFESSORA MARCIA GARCIA.


























Rio Branco comemora 130 anos


Rio Branco comemora 130 anos

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A capital acreana completa hoje, 28 de dezembro, 130 anos (Foto: Sérgio Vale/Secom)
A capital acreana completa hoje, 28 de dezembro, 130 anos (Foto: Sérgio Vale/Secom)
A capital acreana completa hoje, 28 de dezembro, 130 anos. Ao longo de décadas, Rio Branco tem recebido atenção especial de seus munícipes e governantes.  Investimentos feitos em busca de melhoria da qualidade de vida da população foram determinantes para o desenvolvimento e progresso da cidade.
O município, que recebeu este nome em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, vive atualmente uma realidade muito diferente, se comparada ao momento de sua formação. Industrializada, com prédios de engenharia ousada e maior infraestrutura nos bairros, Rio Branco se organizou urbanisticamente e hoje pode se considerar uma capital moderna.
Investimentos feitos em busca de melhoria da qualidade de vida da população foram determinantes para o desenvolvimento e progresso da cidade (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Investimentos feitos em busca de melhoria da qualidade de vida da população foram determinantes para o desenvolvimento e progresso da cidade (Foto: Sérgio Vale/Secom)
As mudanças orgulham quem sempre esteve por aqui e encantam os que chegam e se deparam com tamanha beleza. Exemplos de contemporaneidade são as obras como a Biblioteca Pública, com suas modernas instalações, a Organização de Centros de Atendimento ao Cidadão (OCA), além de prédios históricos como o Palácio Rio Branco, a Ponte Metálica e o Mercado Velho, revitalizado.
São anos de luta e perseverança de um povo guerreiro que traz consigo o orgulho de suas origens e história, de conquistas e transformações que abrilhantaram ainda mais a construção do cenário acreano.

Meus ex-alunos da Valéria Bispo..7ºB


Acre é rota para a entrada de haitianos no Brasil

Pelo menos 180 estão refugiados ilegalmente na cidade de Brasileia
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Secretário de Justiça e Direitos Humanos faz reunião com os refugiados e anuncia medidas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
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"Estamos no Brasil porque queremos uma vida melhor" disse Milena Auguste

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto, esteve este fim de semana em Brasileia, a pedido do governador Tião Viana, para fazer um reconhecimento das condições dos refugiados e anunciar as primeiras medidas que serão tomadas pelo governo do Estado e governo federal.

Não se sabe precisamente, mas a estimativa é a de que pelo menos 180 haitianos estejam no Acre. Além da devastação causada pelo terremoto em janeiro do ano passado, que vitimou cerca de 200 mil pessoas e deixou outras 300 mil feridas, o Haiti enfrenta uma grave epidemia de cólera. Mais de mil pessoas morreram em decorrência da doença e outras 15 mil já foram hospitalizadas pelo surto, que atinge metade das províncias do país.

Toda essa tragédia criou uma nova rota de imigração ilegal de moradores da ilha caribenha para o Brasil. Os imigrantes deixam Porto Príncipe, a capital haitiana, de navios e atravessam o Mar do Caribe até chegarem ao Panamá. De lá, seguem para o Equador e depois para o Peru. Dos portos de Lima, os grupos seguem de ônibus, táxis e até mesmo a pé pela Rodovia Transoceânica rumo ao Brasil.

Pela lei brasileira, os haitianos deveriam ser deportados, a partir do momento em que entraram ilegalmente no país. No entanto, a medida não será adotada por se tratar de uma questão de ajuda humanitária, disse Henrique Corinto. Segundo ele, o problema já foi relatado ao Ministério da Justiça e ao Ministério das Relações Exteriores.

Depois de uma reunião com a prefeita de Brasileia, Leila Galvão, ficou acertado que os haitianos vão receber do governo do Acre assistência médica e alimentar, além de abrigo, nesse primeiro momento. Um cadastro com as informações básicas sobre cada um dos refugiados também será realizado. A Polícia Federal será a responsável pela emissão de documentos como CPF e RG. A medida garante que os haitianos possam circular livremente pelo território nacional, já que muitos demonstram interesse em procurar trabalho em outras regiões do Brasil.

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Haitianos chegam ao Brasil pela rodovia transoceânica, pelo menos 180 estão no Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
O primeiro grupo de refugiados chegou a Brasileia no dia 2 de dezembro do ano passado e a previsão é de que outros ainda venham para o Brasil pela mesma rota. A maior parte dos haitianos que estão em Brasileia é de jovens entre 20 e 30 anos, estudantes, considerados a elite do país.

A viagem ao Brasil chega a custar até  mil dólares. O dinheiro muitas vezes é conseguido com a ajuda dos parentes, na esperança de que os refugiados consigam trabalho e depois possam financiar a vinda deles ao Brasil. “Nós estamos no Brasil porque queremos uma vida melhor. No Haiti não tem nada, o terremoto acabou com a vida dos haitianos. É por isso que viemos para cá, para buscar uma vida melhor”, disse Milena Auguste.

Aos 24 anos de idade, Milena foi eleita pelas autoridades uma das três líderes dos refugiados porque fala espanhol, diferentemente da maior parte, que fala apenas o crioulo e o francês, idiomas oficiais do Haiti. Os refugiados estavam abrigados principalmente em uma pousada no centro de Brasileia e também na paróquia da cidade. Agora todos eles serão encaminhados ao ginásio esportivo, onde aguardam as decisões do governo brasileiro.

“O que a gente faz é o mínimo. Gostaria de fazer mais. Os haitianos gostam muito do povo brasileiro, principalmente porque é o Brasil que lidera a força de paz da ONU que está no Haiti”, disse o vigário de Brasileia Rutemarque Crispim.
http://www.agencia.ac.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=14648&Itemid=26

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