terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ARTIGO..Século XIX ao XX, uma época marcante

Século XIX ao XX, uma época marcante



Flaviana Coimbra*

Paulo Mário Moll*





Resumo

Este artigo tem por finalidade abordar algumas questões referente a transição do seculo XX ao XIX,como era a mentalidade de uma época, em que os Estados Unidos passava pela guerra de secessão , na qual deixou profundos ressentimentos entre os americanos.

Abstract

This article aims to address some issues concerning the transition from the nineteenth to the twentieth century, as was the mentality of an era in which the United States passed the war of secession, which left deep resentment among Americans.

Com origem na atuação de veteranos confederados sulistas desde 1865, a fundação da Ku-Klux-Klan, ocorre dois anos depois em Neshville, com o objetivo de impedir a integração dos negros, como homens livres com direitos adquiridos e garantidos por lei após a abolição da escravidão.

Como sociedade secreta, racista e terrorista, a Ku-Klux-Klan”, era presidida por um Grande Sacerdote, abaixo do qual existia uma rígida hierarquia de cargos dotados de nomes sinistros como "grandes ciclopes" e "grandes titãs". O traço característico de seus membros era o uso de capuzes cônicos e longos mantos brancos, destinados a impedir o reconhecimento de quem os usavam.

O Klan tinha princípio racial, nacionalistas, eram compostos por brancos, ricos e protestantes visava um modelo econômico, de valores importantes de manutençao para a familia, preservavam a moral e eram contras negros, estrageiros, a igreja católica,judeus, e contras os movimento de mulheres que estava despertando, adquirindo mais liberdade e independência.

Não restam dúvidas, tendo em vista alguns acontecimentos, que a década de 20 marcou profundamente o modo de vida dos americanos. Os fatos marcantes se dão em todos os âmbitos sociais. Velhos costumes e culturas conservadoras caíram por terra. Isso tudo se desencadeou junto a maior crise da economia americana vivida no final da década.

A sociedade mudou, as mulheres saíram daquele modo de vida tradicional de ser apenas dona de casa, e passaram a fazer as mesmas coisas que os homens, começaram a sair, beber e a fumar. Houve vários movimentos, eram os chamados movimentos das mulheres para fora de casa, queriam seus diretos de trabalhista e políticos, direito ao voto. No entanto elas começam a se unir, e em 1920 conseguiram o direito de votar, é interessante salientar que nem todas as mulheres da época aderem aos movimentos, ao contrário, elas repudiavam, achava que aquilo era contra a moral da sociedade e de uma mulher direita, eram aquele tipo de mulher submissa ao marido, e achava certo, também muitas tinha medo de seus maridos.

Os negros mesmo que com a abolição da escravidão ainda sofriam preconceitos, portanto passavam a expor seus costumes, suas culturas principalmente com a propagação de suas musicas, seus ritmos, como o Jazz. Além de serem comuns as agressões físicas, os linchamentos e os homicídios, os negros estavam também sujeitos as humilhações cotidianas. Cidadãos negros, por exemplo, que tivessem até um oitavo de sangue africano, só podiam viajar nos vagões de trem especialmente destinados a pessoas “de sua raça”.

A expressão usada pelo o autor “Renascença negra” traduz exatamente como a supremacia branca caia por terra. Estudos comprovaram que o ambiente, e a sociedade desempenhavam o papel principal em aptidões de grupos étnicos. Bem mais que hereditariedade.

Outro acontecimento importante dos americanos também na década de 20 foi o desenvolvimento tecnológico, em parceria com um marketing tentador e estimulante levando a população a consumir, com forte investimento em publicidade.

As campanhas incentivadoras ao consumo dispunham de linhas de créditos e que levam os consumidores a comprar cada vez mais. Grande procura tornou-se maior que a oferta e com o tempo isso desencadeou uma crise, não se podia produzir mais o bastante, sendo assim não se satisfazia a procura. O governo tentou naquela década varias tentativas de solucionar a crise. Já não se podia comer, não se tinha o que vestir, os brancos tiveram falhas graves em seus sistemas, tiveram que organizar planos de crédito para a aquisição da casa própria com prestações, mensais e juros em longo prazo.

Os projetos do presidente Hoover não deram certo. A crise acarretou falência de brancos, suicídios, a taxa de natalidade e de casamento caiu. Os americanos caíram na miséria total, o que levou a grande maioria se mudar para o campo. Lá se tinha pelo o menos o que comer.

No entanto o século XX marcaria os EUA pelo maior poder econômico do mundo. Sua produção industrial era enorme e ganhava das grandes potencias européias. Grandes projetos imperialistas ganhavam força e o objetivo principal era tomar o controle de novos territórios no Caribe, América Central e Oceano Pacífico.

Esse sucesso industrial e comercial tinha um preço a ser pago, e quem pagava por isso era a classe trabalhadora. A exploração dessa classe era grande; carga horária excessivas, baixos salários, e péssimas condições de trabalho se tomavam comum, e a população indígena, latino-americanos e imigrantes era injustiçada.

Nas décadas seguintes a economia agrícola e artesanal foi substituída pelo mundo industrial do carvão, aço e vapor. A ampla disponibilidade de matéria prima e mão-de-obra barata transformavam os EUA na maior nação industrial do século XX.Os avanços eram visíveis e citáveis: extensão das ferrovias, vastas áreas agrícolas comerciais foram criadas para os produtos industrializados, o avanço da mineração, do carvão e do aço era espantoso.

Wall Street em Nova York passou a ser sede dos grandes bancos, avanços tecnológicos como eletricidade, aço, motores a vapor e os automóveis revolucionavam a produção industrial e o transporte. Esta grande riqueza dos chamados “Capitães industriais “não foi compartilhada com os trabalhadores” Os salários eram baixos, benefícios não existia a jornada de trabalho era de 10 horas por dia e seis dias na semana, doenças e acidentes no trabalho eram comum”. Empresas empregavam mulheres e crianças porque os salários eram menores que os pagos aos homens. O movimento sindical sofreu limitações, a palavra ‘raça’ significava diferenças biológicas e culturais entre os povos tidos como superiores; geralmente brancos originários da Europa ocidental e do Norte.

Alguns grupos étnicos como judeus e alemães progrediram economicamente.Emprego,educação,lazer e praticas sexuais mais livres adotadas por jovens mulheres eram motivo de conflitos familiares. Em 1890 os negros que moravam no Sul do País perderam o direito ao voto. Negros e brancos não podiam mais se misturar, havia, no entanto a segregação, onde tudo era separado, havia escolas, serviços públicos, e lojas tudo separado entre negros e brancos.

Em 1900, dez milhões de negros nos EUA que moravam nos estados sulistas trabalhavam nas regiões algodoeiros. A maioria era constituída por arrendatários e latifundiários brancos pagando aluguel das terras em dinheiro ou com parte de com produção.

Enfim, percebe-se que aconteceram diversas mudanças, no entanto ,também é interessante salientar que mudou ,aconteceram transformações, porém nossa sociedade contém muitas heranças desta década, como o preconceito racial, preconceito contra estrangeiro como, por exemplo, como os bolivianos, e há uma grande dominação do capitalismo como a publicidade e o marketing, que até hoje influência e muito a vida de todos.

























Referência Bibliográfica:


LEUCHTENBURG, William E. (org.), O Século Inacabado: A América desde 1900, v.1 – Zahar Editores, Rio de Janeiro.


PARDY, Sean, História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2008.O século Americano- A Era Progressista 1900-1920




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