Depois da tragédia, comerciantes começam a contabilizar prejuízos
Dom, 18 de Julho de 2010 10:29 Alexandre Lima Avaliação do Usuário: / 4
O incêndio foi causado por curto que partiu de um poste que estava do lado oposto da rua e atingiu um dos comércio e facilmente se propagou
Horas após debelarem as chamas que consumiram mais de 15 lojas no centro de Brasiléia durante a madrugada deste domingo (18), já com o dia claro, dava para ver o prejuízo causado.
Segundo um bombeiro que pegou um depoimento de uma testemunha, o incêndio foi causado por curto que partiu de um poste que estava do lado oposto da rua e atingiu um dos comércio e facilmente se propagou.
Poucos tiveram a sorte de ter parte do estoque (roupas, calçados, etc.), móveis, geladeiras, entre outros objetos, de serem retirados por populares e policiais que chegaram a tempo.
As lojas afetadas, todas forma erguidas a muitos anos de forma conjugada, ligadas uma as outras e de madeira, o que ajudou na rápida propagação das chamas.
A prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, esteve no local onde prestou solidariedade aos comerciantes. Segundo a gestora, estará entrando em contato com o Governo para ver uma forma de poder ajudar as pessoas atingidas.
Muitos que perderam seu comércio, tiravam o sustento de sua família e tinha como única fonte de renda. Alguns, não tiveram chance de retirar uma peça de roupa sequer , juntamente com documentos.
Segundo uma das vítimas que possuía uma malharia; “Perdemos tudo. Máquinas, computadores, roupas, tecidos, faturas a receber e pagar”, disse desolado olhando para o local onde havia a loja.
Policiais militares estavam no local para estabelecer a ordem e evitar que houvesse saques do que havia sido salvo do incêndio. Foi levantado também que o local com os demais que não foram atingidos, é considerado área de risco.
domingo, 18 de julho de 2010
Incêndio destrói cerca de 15 lojas no centro de Brasiléia
Incêndio destrói cerca de 15 lojas no centro de Brasiléia
Dom, 18 de Julho de 2010 07:28 Alexandre Lima Avaliação do Usuário: / 12
Um curto na rede elétrica de uma das lojas pode ter sido a causa da tragédia
Por volta das 3h40 da madrugada deste domingo, um incêndio que teve início em uma das lojas no centro comercial de Brasiléia, fez com que cerca de 15 lojas fossem consumidas pelas chamas causando desespero e prejuízo para muitos.
Lojas de roupas, pensões, botecos, açougue, malharia e mercearias foram incendiadas. Mesmo com a ajuda de muitas pessoas e policiais que chegaram a derrubar as portas para retirar e tentar salvar parte do que havia dentro, o desespero de alguns proprietários por pouco não termina em tragédia.
Os bombeiros foram acionados e tentaram debelar as chamas que se espalhavam para os dois lados. A luta demorou mais de duas horas e foi preciso trazer duas máquinas para derrubar alguns comércios na tentativa de impedir a propagação do das chamas.
Alguns comerciantes não tiveram tempo de salvar nada e perderam tudo ficando apenas com a roupa do corpo. Devido a intensidade do calor, as lojas que ficam do outro lado da rua, tiveram suas fachadas derretidas e era nítido o medo de suas lojas incendiassem. Até mesmo os bombeiros do lado boliviano foi acionado e vieram ajudar.
Ineficiência dos equipamentos dos Bombeiros e companhia de eletricidade
O trabalho dos bombeiros para apagar as chamas foi necessário e eficiente. Mas, o que chamou mais a atenção, foi ineficiência dos equipamentos disponível. Segundo foi apurado e comprovado, apenas dois caminhões de pequeno porte dava auxílio no combate ao fogo.
Foi preciso recrutar caminhões pipas das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia para ajudar. Foi dito que o caminhão com a capacidade de 10 mil litros foi levado para a Capital deixando apenas dois com capacidade de 3 mil, o que dificultou muito o combate das chamas.
Com risco de causar um grande curto na rede elétrica colocando a vida dos bombeiros e populares que ajudavam, a ineficiência do 0800 da companhia de eletricidade de nada adiantou para cortar a eletricidade.
A atendente pedia um número de um dos contadores para que pudesse pedir o corte da rede, senão, nada poderia fazer. Mesmo o pedido sendo feito por um policial militar.
Cerca de 500 comércios ficaram sob perigo
Caso as chamas não fossem debeladas a tempo, todo o comércio existente na beira do rio Acre seriam consumidos. A tragédia seria maior e cerca de 500 prédios correram risco.
Muitos prevendo o pior, corriam para retirar o que havia dentro com ajuda de populares. Ainda é cedo para calcular os prejuízos, mas, alguns terão de começar tudo de novo. Não foi registrado nenhum caso de morte ou feridos.
Dom, 18 de Julho de 2010 07:28 Alexandre Lima Avaliação do Usuário: / 12
Um curto na rede elétrica de uma das lojas pode ter sido a causa da tragédia
Por volta das 3h40 da madrugada deste domingo, um incêndio que teve início em uma das lojas no centro comercial de Brasiléia, fez com que cerca de 15 lojas fossem consumidas pelas chamas causando desespero e prejuízo para muitos.
Lojas de roupas, pensões, botecos, açougue, malharia e mercearias foram incendiadas. Mesmo com a ajuda de muitas pessoas e policiais que chegaram a derrubar as portas para retirar e tentar salvar parte do que havia dentro, o desespero de alguns proprietários por pouco não termina em tragédia.
Os bombeiros foram acionados e tentaram debelar as chamas que se espalhavam para os dois lados. A luta demorou mais de duas horas e foi preciso trazer duas máquinas para derrubar alguns comércios na tentativa de impedir a propagação do das chamas.
Alguns comerciantes não tiveram tempo de salvar nada e perderam tudo ficando apenas com a roupa do corpo. Devido a intensidade do calor, as lojas que ficam do outro lado da rua, tiveram suas fachadas derretidas e era nítido o medo de suas lojas incendiassem. Até mesmo os bombeiros do lado boliviano foi acionado e vieram ajudar.
Ineficiência dos equipamentos dos Bombeiros e companhia de eletricidade
O trabalho dos bombeiros para apagar as chamas foi necessário e eficiente. Mas, o que chamou mais a atenção, foi ineficiência dos equipamentos disponível. Segundo foi apurado e comprovado, apenas dois caminhões de pequeno porte dava auxílio no combate ao fogo.
Foi preciso recrutar caminhões pipas das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia para ajudar. Foi dito que o caminhão com a capacidade de 10 mil litros foi levado para a Capital deixando apenas dois com capacidade de 3 mil, o que dificultou muito o combate das chamas.
Com risco de causar um grande curto na rede elétrica colocando a vida dos bombeiros e populares que ajudavam, a ineficiência do 0800 da companhia de eletricidade de nada adiantou para cortar a eletricidade.
A atendente pedia um número de um dos contadores para que pudesse pedir o corte da rede, senão, nada poderia fazer. Mesmo o pedido sendo feito por um policial militar.
Cerca de 500 comércios ficaram sob perigo
Caso as chamas não fossem debeladas a tempo, todo o comércio existente na beira do rio Acre seriam consumidos. A tragédia seria maior e cerca de 500 prédios correram risco.
Muitos prevendo o pior, corriam para retirar o que havia dentro com ajuda de populares. Ainda é cedo para calcular os prejuízos, mas, alguns terão de começar tudo de novo. Não foi registrado nenhum caso de morte ou feridos.
Projeto Memórias da História Acreana
Qui, 01 de Julho de 2010 14:12
Memórias da História Acreana
Por Brenna Amâncio
A Biblioteca da Floresta está realizando o Projeto Memórias dos Movimentos Socioambientais do Acre, com o objetivo de obter novas fontes que tragam informações ou relatem suas experiências ao longo da história do Acre. Não se conformando com os livros e documentos oficiais, há a preocupação de também ouvir outras narrações, de pessoas com pontos de vista diferentes, porém tão verídicos quanto quaisquer outros.
Na bagagem deste projeto, a Biblioteca adota o curso Memória, História e Oralidade, buscando qualidade no trabalho de registrar as várias histórias acreanas. Desta forma, a equipe que atua no projeto está sendo preparada para lidar com estas novas fontes, reconhecendo seu compromisso e responsabilidade.
O curso está formando também representantes de entidades parceiras da Biblioteca e também ligadas às questões de História e Memória. São elas: o Departamento de Patrimônio Histórico, Museu da Borracha, Palácio Rio Branco, Secretaria de Educação, Núcleo de Educação Escolar Indígena, Confraria da Revolução Acreana, Palácio Rio Branco, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e Universidade Federal do Acre (UFAC).
Quem ministra o curso é Cezar Karpinski, doutorando em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ele tem realizado com a turma reflexões acerca da lembrança, memória e troca de saberes e poderes entre segmentos sociais envolvidos com as histórias e as realidades do povo acreano. Essa preparação foi pensada como uma maneira de dar apoio teórico-metodológico dentro das pesquisas feitas pela instituição.
O curso traz também reflexões acerca da idéia de verdade. Há algum tempo só era considerado fato verídico o que estivesse descrito em forma de documento carimbado e assinado pelo governo ou instituição oficial. No entanto, essa visão já tem mudado, e o que antes não passava de contos dos velhos seringueiros e bravos heróis da floresta acreana, agora faz parte da memória do Estado e deve ser vista com tal valor.
Com duração de 120 horas de aulas, o curso é dividido em partes teóricas, expositivas e práticas. Acompanhados por Karpinski, os técnicos da Biblioteca e demais participantes fazem entrevistas com os povos da floresta, ampliando o acervo do Projeto Memória dos Movimentos Socioambientais do Acre e registrando a memória dos participantes desses episódios do estado.
Muitas das mais significativas histórias dos movimentos socioambientais estão guardados na memória de pessoas comuns que viveram de perto as transições e mudanças do Estado, além de também estarem guardadas em acervos de organizações não governamentais e sindicatos, em arquivos de pesquisadores e jornalistas. Isso deve ser trazido e exposto a toda sociedade.
Em combinação com o projeto foram selecionados e digitalizados documentos, fotos, filmes e áudios referentes aos seguintes temas: Chico Mendes, Projetos Seringueiro e Criação de Reservas Extrativistas dos arquivos do Centro dos Trabalhadores da Amazônia - CTA, Instituto de Estudos Amazônicos - IEA, TV Aldeia, jornalista Elson Martins e antropóloga Mary Allegretti. Depois de sistematizado, o material será incorporado ao acervo da Biblioteca da Floresta e estará disponível para consulta.
Memórias da História Acreana
Por Brenna Amâncio
A Biblioteca da Floresta está realizando o Projeto Memórias dos Movimentos Socioambientais do Acre, com o objetivo de obter novas fontes que tragam informações ou relatem suas experiências ao longo da história do Acre. Não se conformando com os livros e documentos oficiais, há a preocupação de também ouvir outras narrações, de pessoas com pontos de vista diferentes, porém tão verídicos quanto quaisquer outros.
Na bagagem deste projeto, a Biblioteca adota o curso Memória, História e Oralidade, buscando qualidade no trabalho de registrar as várias histórias acreanas. Desta forma, a equipe que atua no projeto está sendo preparada para lidar com estas novas fontes, reconhecendo seu compromisso e responsabilidade.
O curso está formando também representantes de entidades parceiras da Biblioteca e também ligadas às questões de História e Memória. São elas: o Departamento de Patrimônio Histórico, Museu da Borracha, Palácio Rio Branco, Secretaria de Educação, Núcleo de Educação Escolar Indígena, Confraria da Revolução Acreana, Palácio Rio Branco, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e Universidade Federal do Acre (UFAC).
Quem ministra o curso é Cezar Karpinski, doutorando em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ele tem realizado com a turma reflexões acerca da lembrança, memória e troca de saberes e poderes entre segmentos sociais envolvidos com as histórias e as realidades do povo acreano. Essa preparação foi pensada como uma maneira de dar apoio teórico-metodológico dentro das pesquisas feitas pela instituição.
O curso traz também reflexões acerca da idéia de verdade. Há algum tempo só era considerado fato verídico o que estivesse descrito em forma de documento carimbado e assinado pelo governo ou instituição oficial. No entanto, essa visão já tem mudado, e o que antes não passava de contos dos velhos seringueiros e bravos heróis da floresta acreana, agora faz parte da memória do Estado e deve ser vista com tal valor.
Com duração de 120 horas de aulas, o curso é dividido em partes teóricas, expositivas e práticas. Acompanhados por Karpinski, os técnicos da Biblioteca e demais participantes fazem entrevistas com os povos da floresta, ampliando o acervo do Projeto Memória dos Movimentos Socioambientais do Acre e registrando a memória dos participantes desses episódios do estado.
Muitas das mais significativas histórias dos movimentos socioambientais estão guardados na memória de pessoas comuns que viveram de perto as transições e mudanças do Estado, além de também estarem guardadas em acervos de organizações não governamentais e sindicatos, em arquivos de pesquisadores e jornalistas. Isso deve ser trazido e exposto a toda sociedade.
Em combinação com o projeto foram selecionados e digitalizados documentos, fotos, filmes e áudios referentes aos seguintes temas: Chico Mendes, Projetos Seringueiro e Criação de Reservas Extrativistas dos arquivos do Centro dos Trabalhadores da Amazônia - CTA, Instituto de Estudos Amazônicos - IEA, TV Aldeia, jornalista Elson Martins e antropóloga Mary Allegretti. Depois de sistematizado, o material será incorporado ao acervo da Biblioteca da Floresta e estará disponível para consulta.
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