A escalada da violência
Carteira do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, pertencente a Wilson Pinheiro. Acervo Digital: Memorial dos Autonomistas. Cortesia: Departamento de Patrimônio Histórico da Fundação Elias Mansour.
Em julho, é assassinado Wilson Pinheiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia. O crime desencadeia o mais grave período de conflitos da região. A revolta diante da morte do líder sindical vira um desejo de vingança. Um fazendeiro é assassinado. Chico Mendes, mesmo não tendo participado da emboscada, vê-se perseguido por pistoleiros durante 60 dias. Ele acabara de participar da fundação do braço acreano do Partido dos Trabalhadores e é um de seus dirigentes. A pedido de fazendeiros, a Polícia Federal submete Chico a duros interrogatórios. Em outubro, ele é enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
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