Mapa geográfico da fronteira do Amazonas, em Questão de Limites, conforme os trabalhos do Dr. Taumaturgo de Azevedo, Chefe da Comissão. Fonte: A Província do Pará, 18-05-1899. Acervo Digital: Memorial dos Autonomistas. Cortesia: Departamento de Patrimônio Histórico da Fundação Elias Mansour.
D. José Paravicini, ministro plenipotenciário boliviano, funda a cidade de Puerto Alonso e abre os rios Acre, Purus e Iaco à navegação dos países amigos da Bolívia. Revoltados com as duras medidas alfandegárias, alguns brasileiros se unem contra a administração estrangeira. Paravicini dá por encerrada sua estada no Acre e deixa como delegado-substituo D. Moisés Santivañez.
Em maio, alguns seringalistas reunidos no seringal Bom Destino, de Joaquim Vítor, sob a liderança do jornalista cearense José de Carvalho, intimam Santivañez a deixar o Acre. Isto sem dar um tiro, fato inusitado se comparado à história de batalhas sangrentas que se seguiria. Tão inusitado que leva José de Carvalho a ser demitido e processado por crime de lesa pátria. Mas as autoridades bolivianas, em evidente inferioridade numérica e militar, partem para Manaus.
O espanhol Luiz Galvez, tido como representante dos revolucionários, denuncia em jornal a intenção dos bolivianos de arrendar o Acre a capitalistas europeus e norte-americanos, interessados na borracha. O governo brasileiro exige o fim dos conflitos e a devolução do território para a Bolívia, mas o governo amazonense apóia a ida de Galvez ao Acre. E ele vai, acompanhado de uma companhia de zarzuelas.
Sua intenção é solucionar o impasse na região. Num encontro com seringalistas, Galvez decide o futuro acreano sob o lema: “Já que nossa pátria não nos quer, criamos outra”. Assim nasce o Estado Independente do Acre. Em oito meses de governo, Galvez organiza a região pela primeira vez, com leis ambientais, escolas e saúde.
D. José Paravicini, ministro plenipotenciário boliviano, funda a cidade de Puerto Alonso e abre os rios Acre, Purus e Iaco à navegação dos países amigos da Bolívia. Revoltados com as duras medidas alfandegárias, alguns brasileiros se unem contra a administração estrangeira. Paravicini dá por encerrada sua estada no Acre e deixa como delegado-substituo D. Moisés Santivañez.
Em maio, alguns seringalistas reunidos no seringal Bom Destino, de Joaquim Vítor, sob a liderança do jornalista cearense José de Carvalho, intimam Santivañez a deixar o Acre. Isto sem dar um tiro, fato inusitado se comparado à história de batalhas sangrentas que se seguiria. Tão inusitado que leva José de Carvalho a ser demitido e processado por crime de lesa pátria. Mas as autoridades bolivianas, em evidente inferioridade numérica e militar, partem para Manaus.
O espanhol Luiz Galvez, tido como representante dos revolucionários, denuncia em jornal a intenção dos bolivianos de arrendar o Acre a capitalistas europeus e norte-americanos, interessados na borracha. O governo brasileiro exige o fim dos conflitos e a devolução do território para a Bolívia, mas o governo amazonense apóia a ida de Galvez ao Acre. E ele vai, acompanhado de uma companhia de zarzuelas.
Sua intenção é solucionar o impasse na região. Num encontro com seringalistas, Galvez decide o futuro acreano sob o lema: “Já que nossa pátria não nos quer, criamos outra”. Assim nasce o Estado Independente do Acre. Em oito meses de governo, Galvez organiza a região pela primeira vez, com leis ambientais, escolas e saúde.
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