segunda-feira, 24 de outubro de 2011

seringal cachoeira 2011


Momentos


Brasiléia


Belém


Somos seres preocupados em agir, fazer, resolver, providenciar. Estamos sempre tentando planejar uma coisa, concluir outra, descobrir uma terceira.

Não há nada de errado nisto – afinal de contas, é assim que construímos e modificamos o mundo. Mas faz parte da experiência da vida o ato da adoração.


Parar de vez em quando, sair de si mesmo, permanecer em silêncio diante do Universo.


Ajoelhar-se com o corpo e com a alma. Sem pedir, sem pensar, sem mesmo agradecer por nada. Apenas viver o amor calado que nos envolve. Nestes momentos, algumas lágrimas inesperadas – que não são nem de alegria, nem de tristeza – podem jorrar.


Não se surpreenda. Isto é um dom. Estas lágrimas estão lavando sua alma.
Paulo Coelho

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Promessas de um mundo novo



Relatório do documentário: Promessas de um mundo novo

Flaviana Coimbra

No dia 30 de maio do corrente ano, na aula do professor Valmir da disciplina de Historia do Oriente, os acadêmicos do 7º período de história diurno assistiram ao documentário, promessas de um mundo novo.
Este documentário  é sobre sete crianças palestina e israelenses ,que vivem em Jerusalém e redondezas, fala da guerra entre Árabes e israelenses na visão  de crianças na qual são as entrevistadas em diferentes momentos e lugares. Entre 1997 e 2000, uma equipe de americanos acompanhou a vida de seis meninos e uma menina, todos com um destino comum. Uns com  a vida marcada por alguma tragédia, viviam com medo que algo de mal lhes acontecesse no turbilhão do conflito. Todos moravam a menos de 20 minutos, mas viviam em mundos completamente diferentes: nenhum jamais tinha conversado com uma criança que não fosse do seu povo. E, para alguns, não havia a menor vontade de aproximação como o garotinho de olhos azuis. Influenciada desde cedo, as crianças acabam seduzidas pelo revanchismo dos adultos.
A primeira cena relatada se da em Jerusalém Ocidental com os gêmeos Daniel e Yarko, falando dos ataques ocorridos nos ônibus, e que eles quando embarcavam em um,  ficavam observando a qualquer pessoa ou movimento estranho já com medo de ataques, explosões. Já em lugar em Jerusalém Oriental Cadeia Velha, o outro garoto é Mahmoud Mazen Izhiman, que segundo ele Mazen vem do pai dele, Mahmoud vem do avô e Izhiman é de família ,é muito interessante quando ele fala de alguns costumes, ele fala que café ele só bebe escondido e na casa da avó dele porque se a mãe dele souber diz ele “ela me mata” a mãe dele tem medo que isso faça seu bigode crescer. Depois ele começa a falar dos Judeus sobre a terra ,dizendo que Jerusalém é deles dos Árabes e não dos Judeus como dizem eles.
Já em um bairro Judeu o entrevistado é Sholomo que é filho de um respeitado rabino dos EUA, aqui a questão religiosa é muito forte ,segundo ele Deus disse:” Você deve aprender e fazer”. As crianças aqui começam a estudar as 7:30 da manhã e para as 19:30 todos os dias.
Agora em um campo de refugiados a 15 minutos de Jerusalém, onde agora e a garotinha a entrevistada , o nome dela é sanabel hassam, foram expulsos pelos os Judeus de suas terras ,la onde estão ,a menina conta que tem lugares que dormem a te sete pessoa em um só coxão ,o pai dela é jornalista e um líder da frente popular para a libertação da palestina uma organização politica que se opõe ao processo de paz, e estava preso em uma prisão israelense ,Sanabel se emociona falando de seu pai ,da felicidade e que sente quando recebe uma carta de seu pai.
Outro entrevistado foi Faraj, que fala da intifada do toque de recolher, que seu amigo Bassam jogou uma pedra pela  janela, e um soldado atirou nele  matando assim seu amigo, ele relata com muita revolta, conta que sua vontade era cortar aquele soldado no meio, atirar e explodir ele, vingando assim a morte de seu amigo.
O documentário segue em fases, e depois dessa primeira fase, vem outra depois de um ano e ainda entrevistando o garoto Faraj ,ele fala sobre atirar pedras, ele conta que ele jogou sim e que todos deviam fazer isso ,e que na intifada as pedras libertam metade deles, que é apenas para se é fenderem.
Moishe outro garotinho fala que Deus prometeu o território de Israel e que os árabes tinha chegado e tomado deles ,e que estava cercado de árabes, e usa Deus e Abraão como argumento para justificar a existência deles os Judeus, o conflito aqui também é sobre a terra contra os árabes, neste momento a entrevista  é em Beit El um assentamento, e no futuro o garoto desejo que os árabes tenha ido embora, e que os Judeus ficariam ali e o tempo seria reconstruído, fala da experiência do exercito e que assim estão protegido de ataques árabes. E o que chama atenção aqui é na fala de da irmã de Moishe, que conta como é alguns costumes deles ,sobre o que é proibido em Shabbat, como é proibido tocar em dinheiro, a menina vai falando como será sua vida futuramente, como ser mãe, servi a mesa ,ela conta tudo como será sua visa, inclusive as horas, como levantar, passear, levar os filhos no parque ,é muito interessante essa visão que eles tem de futuro.
Há barreiras em toda a fronteira entre Cisjordânia e Israel ,os Palestinos não podem sair da Cisjordânia ou ir até outras áreas palestinas ,tinha que ter a permissão do exercito de Israel.
Em outra situação, B.Z Goldberg, fluente em árabe, conversa com um garoto palestino, que decreta: "nenhum  judeu é confiável". Isso até o cineasta dizer que, ele próprio, é judeu. Surpresa, a criança reage como quem descobre algo que estava o tempo todo debaixo do nariz. Por maior que seja a rixa, ela não é forte o bastante para sobreviver ao encontro cara a cara. É como se o filme quisesse dizer: não há paz simplesmente porque os dois lados se negam a conversar e a se conhecer. As crianças representariam a paz porque se mostram capazes de perceber o quanto poderiam ganhar com essa convivência.

     Mas, o encontro mais marcante é a visita dos irmãos gêmeos, judeus seculares, Yarko e Daniel, ao campo de refugiados onde mora Faraj. Daniel admite: "Se vivesse aqui também me revoltaria". Conversa vai, conversa vem, Faraj se dá conta que os israelenses não são todos truculentos como pensava, e que Daniel, tanto quanto ele, adora esportes e torce pela seleção brasileira. Brincam juntos, comem juntos, choram durante a despedida. Por um momento, nada têm a ver com a disputa ancestral de suas famílias.
O que podia ser o nascimento de uma nova amizade, porém, não tem final feliz. Meses mais tarde, Farraj se queixa das tentativas frustradas de retomar o contato com Daniel. O desfecho lembra os avanços e os retrocessos do processo de paz.

Professor, e uma lição de vida.


Professor, e uma lição de vida.

Flaviana Coimbra

Escola da vida é um filme lançado em 2005,com aproximadamente 90 minutos ,com a direção de William Dear .É um filme de comédia ,mas que também apresenta drama. O filme retrata história de um novo professor que chega na cidade ,e que vai causar maior euforia entre  alunos e professores .É um professor jovem ,atraente e muito dinâmico logo conquista a todos exceto  um colega de trabalho, o professor de biologia , uma pessoa ansiosa que sonhava em ganhar o prêmio de melhor professor do ano, por seu pai ter ganho este prêmio por 43 temporadas.
Então são dois professores, um de história que é o professor novato, e o de biologia que é o antigo. O senhor D como era chamado o professor de história, tinha diversas metodologias que aplicava em sala de aula, eram métodos dinâmicos, criativos, que induzia o aluno a participar das aulas. Além disso, levava o aluno a profundas reflexões da vida, toda aula era um sucesso, relacionava os assuntos com o cotidiano, com a realidade, fazendo assim com que o aluno se interessasse cada vez mais pelas as aulas, inclusive outras turmas, faziam questão de assisti suas aulas. Incentivando também outros professores que estão em sua “zona de conforto” a arriscarem.
O Sr. D. já tinha tido aulas com o professor do ano e conseguiu captar sua mensagens e usava de métodos aplicativos nas aulas, transformando o conhecimento em algo esplêndido.
Fazia perguntas e ensinava coisas que não serviam só pra os alunos mas para todos que conseguem refletir que a vida é algo.
Fez uma pergunta de quanto tempo temos e todos olharam pra o relógio e ele respondeu que a resposta não estava no relógio, mas que tínhamos muito pouco tempo. E, é uma verdade em nossas vidas. Que cada momento é valioso demais. No entanto essa frase virou um lema para todos ,em todas as situações vividas os alunos usavam essa pergunta, o  que fazia com que tivessem mais garra e determinação para enfrentar qualquer coisa.
Falando agora do outro professor, de biologia, filho do professor do ano, sonhava em ganhar o titulo de professor do ano, que  seu pai tinha sido por 43 anos. Então após a morte de seu pai, ele viu a possibilidade de ganhar o título, só não contava com a concorrência de um novo professor. Ele, o senhor Matt, é aquele tipo de professor tradicional, suas aulas eram "chata", desinteressante e cansativa, havia baixa motivação dos alunos, fazendo com que os alunos não tivessem respeito por ele, fazendo sempre piadinhas das aulas.
O professor Matt desconsidera o aprendizado trazido por seus alunos do cotidiano, ficando assim visível que o professor transmite a ideia que só ele é o portado do conhecimento. Para piorar a situação ele  começa a se incomodar bastantes com o comportamento e as metodologias de seu colega de trabalho o senhor D. Essa situação causa um grande desconforto por parte do senhor Matt ,que fica bastante perturbado e abalado ,a parti dai ele começa a investigar o seu colega de trabalho afim de encontrar algo que possa lhe prejudicar. O que ele descobre é que o senhor D tem câncer de pulmão, e dai em diante ele começa a refletir sobre a vida, e só neste momento que lembrou as palavras sábias de seu pai ,o que fez mudar, ter uma visão maior sobre a vida e sobre tudo.
Portanto, o filme foi de grande importância para o aprendizado acadêmico, tendo em vista que estão se preparando para atuar em sala de aula. É visível a diferença de metodologias expressa no filme, o que nos faz refletir sobre a melhor maneira de exercer o papel de educador ,formando assim pessoas criticas e reflexivas.        
        
 Dear, William .Escola da vida .Canadá/EUA.2005.
                                                                                       

sábado, 13 de agosto de 2011

Frases de minha autoria.Flaviana Coimbra

Admiro pelo o caráter,não por sua posição social,nem pelo seu dinheiro..Defendo meus princípios...(f.c)

segunda-feira, 21 de março de 2011

O que será feito da Biblioteca da Floresta?

O que será feito da Biblioteca da Floresta? Imprimir E-mail
Escrito por Elson Martins *   
19-Mar-2011
Tem gente ficando apreensiva com o futuro dessa instituição. O problema é que o ex-coordenador geral, Edegard de Deus, que assumiu a Secretaria do Meio do Meio Ambiente em janeiro, ao sair levou consigo os técnicos mais experientes, e até agora não foi indicado seu substituto.

A informação, incompleta, que tenho sobre a mudança na BF é que será transformada no Instituto do Livro e da Leitura. Isso contraria a ideia anterior, de que seria institucionalizada como Departamento da Diversidade Socioambiental com a missão de trabalhar e difundir o conceito de florestania. O Instituto do Livro não parece ruim, mas deixa dúvida sobre o que será feito do belo acervo montado na Biblioteca a partir de 2007, tendo como tema central os movimentos socioambientais do Acre.

Não é pequeno o acervo. Ouso dizer que não tem no Estado outro igual em volume e qualidade. Em pouco mais de três anos de trabalho, funcionando a pão e água graças a insensibilidade de um sujeito que cuidava das finanças da Fundação Cultural Elias Mansour, a BF disponibilizou uma história completa das luta que fizeram o Acre avançar nas últimas três décadas.

Boa parte dessa história foi disponibilizada no site e em dois DVDs contendo mais de 30 mil arquivos em vídeo, áudio e textos digitalizados, e em meia dúzia de revistas e livros editados em parceria com entidades e pessoas insuspeitas. Resta ainda por finalizar muita coisa, como o projeto Memória dos Sábios da Floresta, com cerca de 100 entrevistas em áudio e vídeo que deveriam gerar também revistas e outras publicações.

O material que está guardado no computador-servidor da Biblioteca é imenso. Inclui, por exemplo, grande parte do acervo do Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA) e do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH), dois baluartes das lutas socioambientais dos anos 1970/1980. Inclui também teses importantes da época, como a de doutorado da antropóloga Mary Allegretti, inédita, com mais de 800 paginas. E a coleção completa do jornal Varadouro, escaneada e digitalizada no formato PDF, podendo ser copiada e reproduzida, entre outros arquivos raros.

O problema é que o tal Servidor (computador) funciona precariamente, precisando de acompanhamento técnico constante, e o que se sabe é que a pessoa encarregada dessa função também saiu da Biblioteca. Ou seja, o Servidor teria ficado abandonado, exposto ao manuseio por algum curioso que não faça ideia de seu conteúdo?

A BF produziu ainda cinco grandes exposições temáticas ( Nossa Terra, Geoglifos, Chico Mendes, Índios Isolados e Zoneamento Econômico Ecológico,) montadas em imensos painéis que deveriam ser deslocados, posteriormente, para comunidades do interior, ou quem sabes transformados em cadernos impressos para facilitar a vida de milhares de alunos que pesquisam sobre as raízes acreanas. Dá calafrio pensar que isso tudo possa se perder numa mudança brusca.

Falta falar no charme que a BF criou com seu modo peculiar de funcionamento. Alí, os visitantes das grandes cidades ou da floresta ficam encantados com o que veem. Primeiro, um prédio bonito e bem decorado, onde tudo tem cheiro e cor de Acre. Depois, com o que não veem, mas sentem: um espirito, uma alma amazônica envolvendo a todos numa atmosfera lúdica, ao mesmo tempo particular e universal, revelando um valor humano que não deve, de maneira alguma, se perder.

* Jornalista acreano

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conhecendo parque nacional da serra do divisor

Conhecendo parque nacional da serra do divisor







Paulo Mário Moll

(Introdução)

Flaviana Coimbra

(Desenvolvimento)







O parque nacional da serra o divisor está localizado no estado do Acre abrangendo os municípios de cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter, Marechal Taumaturgo e Mâncio Lima onde se encontra sua maior parte. Foi criado em 1989 e a maior parte de seu território esta preservado. A principal via de acesso é pelo Rio Môa.

A Serra do Divisor é composta por inúmeras atrações naturais, como montanhas, Cachoeira do ar condicionado; cachoeira Formosa, essa tem três quedas d’água é simplesmente linda e uma das mais famosas; buraco central que foi aberto pela Petrobras durante os trabalhos de prospecção do Petróleo na década de 30.O buraco central tem 1 metro de diâmetro que jorra água formando assim uma bela cachoeira que deságua no rio Moa. Também tem a trilha do mirante de onde se pode observar a divisa do Acre e o Peru. É considerado o 5° maior parque do Brasil em biodiversidade, muito rico em fauna e flora, abriga uma reserva indígena os nukinis

Portanto caro leitor ,é com grande satisfação que relato um pouco de minha aventura no PNSD.A visita foi feita juntamente com meus colegas do curso Técnico em Ecoturismo ,na qual fazíamos pelo o instituto Dom Moacyr, sobre a responsabilidade da escola Roberval Cardoso o antigo colégio agrícola

A viajem durou 15 dias, pois fomos de ônibus pela Br 364,e como é de conhecimento de todos a estrada está em processo de pavimentação, o que dificultou bastante, prolongando assim o tempo de chegada a Cruzeiro do Sul. Saímos de Rio Branco as 4 da manhã e chegamos a Tarauacá a noite onde fomos recebido pelo colégio de freiras na qual passávamos anote.No dia seguinte fomos para a aldeia indígena poynáua em Mâncio Lima, onde acampamos e passamos a noite.

No dia seguinte ao meio dia fomos em direção a Serra, onde fomos divididos em 7 voadeiras, é uma experiência inesquecível viajar sobre o rio moa, pois desfrutei de uma linda visão natural, acampamos na praia, e passamos mais uma noite, foi muito bom, apesar da chuva .Foi uma viajem cansativa, com um sol escaldante. Fomos conhecer o posto fiscal, onde o exército faz o trabalho de fiscalização de quem entra no parque, do trafico de drogas vindas do peru e principalmente da exploração madeireira ilegal e de animais feita por peruanos.

Mas a grande emoção é na chegada ao pé da serra, só vendo de perto pra saber, é realmente lindo, está ai o grande motivo de receber diversos pesquisadores, estudiosos de outros países que ficam encantados com tanta beleza.

Atualmente já se descobriram outras cachoeiras, mas a que conheci foi as que citei acima,a cachoeira do ar condicionado fica bem dentro da Mata, e tem uma água bem gelada, por isso recebe esse nome a queda d’água faz uma barulho intenso,bastante pesada a queda d’água.a trilha do mirante dura aproximadamente de 30 a 40 minutos subindo, prestem atenção é subindo literalmente ,não é todo mundo que agüenta subir, principalmente porque é direto dentro da mata só segurando nos galhos de arvores, mas a recompensa é a grande visão que se tem lá do alto da Serra, onde se pode ver o rio Moa bem pequenino com suas curvas, além de ver o marco Divisor, o Peru e Brasil.

Para conhecer a cachoeira Formosa tive que caminhar aproximadamente 5 km, direto dentro da mata fechada, só com pequenos caminhos feito com o dia-dia dos moradores da serra, dizem que para quem anda rápido é 4 horas .Acreditem essa foi a caminhada mais longa que já fiz, as poucas coisas que levávamos já não agüentávamos mas ,pois cada passo pesava mais,1hora foi só andando sobre as pedras e a água gelada ,debaixo de chuva ,lá não para é chuva direto,a cada passo a frente só víamos grandes paredões de arvores nos rodeando ,o céu ficava bem pequeninho.



ARTIGO..Século XIX ao XX, uma época marcante

Século XIX ao XX, uma época marcante



Flaviana Coimbra*

Paulo Mário Moll*





Resumo

Este artigo tem por finalidade abordar algumas questões referente a transição do seculo XX ao XIX,como era a mentalidade de uma época, em que os Estados Unidos passava pela guerra de secessão , na qual deixou profundos ressentimentos entre os americanos.

Abstract

This article aims to address some issues concerning the transition from the nineteenth to the twentieth century, as was the mentality of an era in which the United States passed the war of secession, which left deep resentment among Americans.

Com origem na atuação de veteranos confederados sulistas desde 1865, a fundação da Ku-Klux-Klan, ocorre dois anos depois em Neshville, com o objetivo de impedir a integração dos negros, como homens livres com direitos adquiridos e garantidos por lei após a abolição da escravidão.

Como sociedade secreta, racista e terrorista, a Ku-Klux-Klan”, era presidida por um Grande Sacerdote, abaixo do qual existia uma rígida hierarquia de cargos dotados de nomes sinistros como "grandes ciclopes" e "grandes titãs". O traço característico de seus membros era o uso de capuzes cônicos e longos mantos brancos, destinados a impedir o reconhecimento de quem os usavam.

O Klan tinha princípio racial, nacionalistas, eram compostos por brancos, ricos e protestantes visava um modelo econômico, de valores importantes de manutençao para a familia, preservavam a moral e eram contras negros, estrageiros, a igreja católica,judeus, e contras os movimento de mulheres que estava despertando, adquirindo mais liberdade e independência.

Não restam dúvidas, tendo em vista alguns acontecimentos, que a década de 20 marcou profundamente o modo de vida dos americanos. Os fatos marcantes se dão em todos os âmbitos sociais. Velhos costumes e culturas conservadoras caíram por terra. Isso tudo se desencadeou junto a maior crise da economia americana vivida no final da década.

A sociedade mudou, as mulheres saíram daquele modo de vida tradicional de ser apenas dona de casa, e passaram a fazer as mesmas coisas que os homens, começaram a sair, beber e a fumar. Houve vários movimentos, eram os chamados movimentos das mulheres para fora de casa, queriam seus diretos de trabalhista e políticos, direito ao voto. No entanto elas começam a se unir, e em 1920 conseguiram o direito de votar, é interessante salientar que nem todas as mulheres da época aderem aos movimentos, ao contrário, elas repudiavam, achava que aquilo era contra a moral da sociedade e de uma mulher direita, eram aquele tipo de mulher submissa ao marido, e achava certo, também muitas tinha medo de seus maridos.

Os negros mesmo que com a abolição da escravidão ainda sofriam preconceitos, portanto passavam a expor seus costumes, suas culturas principalmente com a propagação de suas musicas, seus ritmos, como o Jazz. Além de serem comuns as agressões físicas, os linchamentos e os homicídios, os negros estavam também sujeitos as humilhações cotidianas. Cidadãos negros, por exemplo, que tivessem até um oitavo de sangue africano, só podiam viajar nos vagões de trem especialmente destinados a pessoas “de sua raça”.

A expressão usada pelo o autor “Renascença negra” traduz exatamente como a supremacia branca caia por terra. Estudos comprovaram que o ambiente, e a sociedade desempenhavam o papel principal em aptidões de grupos étnicos. Bem mais que hereditariedade.

Outro acontecimento importante dos americanos também na década de 20 foi o desenvolvimento tecnológico, em parceria com um marketing tentador e estimulante levando a população a consumir, com forte investimento em publicidade.

As campanhas incentivadoras ao consumo dispunham de linhas de créditos e que levam os consumidores a comprar cada vez mais. Grande procura tornou-se maior que a oferta e com o tempo isso desencadeou uma crise, não se podia produzir mais o bastante, sendo assim não se satisfazia a procura. O governo tentou naquela década varias tentativas de solucionar a crise. Já não se podia comer, não se tinha o que vestir, os brancos tiveram falhas graves em seus sistemas, tiveram que organizar planos de crédito para a aquisição da casa própria com prestações, mensais e juros em longo prazo.

Os projetos do presidente Hoover não deram certo. A crise acarretou falência de brancos, suicídios, a taxa de natalidade e de casamento caiu. Os americanos caíram na miséria total, o que levou a grande maioria se mudar para o campo. Lá se tinha pelo o menos o que comer.

No entanto o século XX marcaria os EUA pelo maior poder econômico do mundo. Sua produção industrial era enorme e ganhava das grandes potencias européias. Grandes projetos imperialistas ganhavam força e o objetivo principal era tomar o controle de novos territórios no Caribe, América Central e Oceano Pacífico.

Esse sucesso industrial e comercial tinha um preço a ser pago, e quem pagava por isso era a classe trabalhadora. A exploração dessa classe era grande; carga horária excessivas, baixos salários, e péssimas condições de trabalho se tomavam comum, e a população indígena, latino-americanos e imigrantes era injustiçada.

Nas décadas seguintes a economia agrícola e artesanal foi substituída pelo mundo industrial do carvão, aço e vapor. A ampla disponibilidade de matéria prima e mão-de-obra barata transformavam os EUA na maior nação industrial do século XX.Os avanços eram visíveis e citáveis: extensão das ferrovias, vastas áreas agrícolas comerciais foram criadas para os produtos industrializados, o avanço da mineração, do carvão e do aço era espantoso.

Wall Street em Nova York passou a ser sede dos grandes bancos, avanços tecnológicos como eletricidade, aço, motores a vapor e os automóveis revolucionavam a produção industrial e o transporte. Esta grande riqueza dos chamados “Capitães industriais “não foi compartilhada com os trabalhadores” Os salários eram baixos, benefícios não existia a jornada de trabalho era de 10 horas por dia e seis dias na semana, doenças e acidentes no trabalho eram comum”. Empresas empregavam mulheres e crianças porque os salários eram menores que os pagos aos homens. O movimento sindical sofreu limitações, a palavra ‘raça’ significava diferenças biológicas e culturais entre os povos tidos como superiores; geralmente brancos originários da Europa ocidental e do Norte.

Alguns grupos étnicos como judeus e alemães progrediram economicamente.Emprego,educação,lazer e praticas sexuais mais livres adotadas por jovens mulheres eram motivo de conflitos familiares. Em 1890 os negros que moravam no Sul do País perderam o direito ao voto. Negros e brancos não podiam mais se misturar, havia, no entanto a segregação, onde tudo era separado, havia escolas, serviços públicos, e lojas tudo separado entre negros e brancos.

Em 1900, dez milhões de negros nos EUA que moravam nos estados sulistas trabalhavam nas regiões algodoeiros. A maioria era constituída por arrendatários e latifundiários brancos pagando aluguel das terras em dinheiro ou com parte de com produção.

Enfim, percebe-se que aconteceram diversas mudanças, no entanto ,também é interessante salientar que mudou ,aconteceram transformações, porém nossa sociedade contém muitas heranças desta década, como o preconceito racial, preconceito contra estrangeiro como, por exemplo, como os bolivianos, e há uma grande dominação do capitalismo como a publicidade e o marketing, que até hoje influência e muito a vida de todos.

























Referência Bibliográfica:


LEUCHTENBURG, William E. (org.), O Século Inacabado: A América desde 1900, v.1 – Zahar Editores, Rio de Janeiro.


PARDY, Sean, História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2008.O século Americano- A Era Progressista 1900-1920




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