quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Qual a sua postura frente ao erro? Atividade .1.5


 Qual a sua postura frente ao erro?  Como você age frente aos erros e equívocos dos seus alunos? Você concorda que errar seja parte integrante e importante do processo de aprendizagem?  E perante aos seus equívocos e incompletudes? Como você reage quando desconhece determinado assunto que os alunos questionam? Ou quando os alunos trazem informações que descortinam aspectos 
conflitantes com o que você trabalhou com a turma? 



O ser humano tem uma capacidade muito grande de se adequar às situações vividas. Quando estas se caracterizam pelo prazer, a busca de crescimento torna-se maior. Porém, quando há frustrações é recair, deixar de produzir.
A correção é a intervenção mais preocupante para os educadores, uma vez que certos professores são convictos de que seu papel é simplesmente o de corrigir. A tradição escolar vê a correção que o professor faz longe dos alunos, a mais importante. Compete-lhe marcar no papel, no trabalho, o que o aluno errou. Outra visão de correção é a informativa que diz que a correção deve informar ao aluno e ser feita dentro da situação de aprendizagem.
A questão do erro, da culpa e do castigo da prática escolar está bastante articulada com a questão da avaliação da aprendizagem. Esta, à medida que se foi desvinculando, ao longo do tempo, da efetiva realidade da aprendizagem para tornar-se um instrumento de ameaça e disciplinamento da personalidade do educando, passou a servir de suporte para a imputação de culpabilidade e para a decisão de castigo.
O erro, especialmente, no caso da aprendizagem, não deve ser fonte de castigo, pois é um suporte para a autocompreensão, seja pela busca individual (na medida em que me pergunto como e por quê errei), seja pela busca participativa (na medida em que o outro – no caso da escola, o professor – discute com o aluno, apontando-lhe os desvios cometidos em relação ao padrão estabelecido). Assim sendo, o erro não é fonte para castigo, mas suporte para o crescimento. Nessa reflexão, o erro é visto e compreendido de forma dinâmica, na medida em que contradiz o padrão, para, subsequentemente, possibilitar uma conduta nova em conformidade com o padrão ou mais perfeita que este. Segundo Luckesi O erro, aqui, é visto como algo dinâmico, como caminho para o avanço


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