http://www.youtube.com/watch?v=JjnDtKyvuec
http://www.youtube.com/watch?v=KFkSh9iEBGE
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
MEIO AMBIENTE
Desmatamento na Amazônia cai 47% em agosto
Luana Lourenço, repórter da Agência Brasil
Sex, 08 de Outubro de 2010 10:00
Na comparação com agosto de 2009, quando os satélites registraram 498 km² de derrubadas, houve redução de 47%
Em agosto, a Amazônia perdeu 265 quilômetros quadrados (km²) de floresta, de acordo com os dados do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados hoje (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na comparação com agosto de 2009, quando os satélites registraram 498 km² de derrubadas, houve redução de 47%.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o número confirma a tendência de queda do desmate na região nos últimos meses. “Está se confirmando um padrão sustentável de redução do desmatamento”, avaliou.
Em agosto, o Pará liderou o desmate na região, com 134 km² de desmate, seguido por Mato Grosso, com 54,85 km² e pelo Amazonas, com 26,4 km² a menos de florestas no período.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, os números do Inpe apontam redução do desmatamento em quase todos os estados da Amazônia Legal, menos no Amazonas. “O Amazonas ainda representa esse vazamento. Estamos em campo procurando entender se é uma nova vertente de desmatamento, se é uma nova ocupação de território”, disse a ministra.
O Deter monitora áreas maiores do que 25 hectares e direciona a fiscalização ambiental.
A taxa anual de desmatamento é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.
Os dados do Prodes para o período 2009/2010 devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo espera chegar a um novo recorde de queda do desmatamento. Em 2008/2009, a taxa anual de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em 20 anos de monitoramento.
Edição: Lílian Beraldo
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A Fome de Marina
A Fome de Marina
Por José Ribamar Bessa Freire*
Há pouco, Caetano Veloso descartou do seu horizonte eleitoral o presidente Lula da Silva, justificando: “Lula é analfabeto”. Por isso, o cantor baiano aderiu à candidatura da senadora Marina da Silva, que tem diploma universitário. Agora, vem a roqueira Rita Lee dizendo que nem assim vota em Marina para presidente, “porque ela tem cara de quem está com fome”.
Os Silva não têm saída: se correr o Caetano pega, se ficar a Rita come.
Tais declarações são espantosas, porque foram feitas não por pistoleiros truculentos, mas por dois artistas refinados, sensíveis e contestadores, cujas músicas nos embalam e nos ajudam a compreender a aventura da existência humana.
Num país dominado durante cinco séculos por bacharéis cevados, roliços e enxudiosos, eles naturalizaram o canudo de papel e a banha como requisitos indispensáveis ao exercício de governar, para o qual os Silva, por serem iletrados e subnutridos, estariam despreparados.
Caetano Veloso e Rita Lee foram levianos, deselegantes e preconceituosos. Ofenderam o povo brasileiro, que abriga, afinal, uma multidão de silvas famélicos e desescolarizados.
De um lado, reforçam a ideia burra e cartorial de que o saber só existe se for sacramentado pela escola e que tal saber é condição sine qua non para o exercício do poder. De outro, pecam querendo nos fazer acreditar que quem está com fome carece de qualidades para o exercício da representação política.
A rainha do rock, debochada, irreverente e crítica, a quem todos admiramos, dessa vez pisou na bola. Feio.“Venenosa! Êh êh êh êh êh!/ Erva venenosa, êh êh êh êh êh!/ É pior do que cobra cascavel/ O seu veneno é cruel…/ Deus do céu!/ Como ela é maldosa!”.
Nenhum dos dois - nem Caetano, nem Rita - têm tutano para entender esse Brasil profundo que os silvas representam.
A senadora Marina da Silva tem mesmo cara de quem está com fome? Ou se trata de um preconceito da roqueira, que só vê desnutrição ali onde nós vemos uma beleza frágil e sofrida de Frida Kahlo, com seu cabelo amarrado em um coque, seus vestidos longos e seu inevitável xale? Talvez Rita Lee tenha razão em ver fome na cara de Marina, mas se trata de uma fome plural, cuja geografia precisa ser delineada. Se for fome, é fome de quê?
O mapa da fome
A primeira fome de Marina é, efetivamente, fome de comida, fome que roeu sua infância de menina seringueira, quando comeu a macaxeira que o capiroto ralou. Traz em seu rosto as marcas da pobreza, de uma fome crônica que nasceu com ela na colocação de Breu Velho, dentro do Seringal Bagaço, no Acre.
Órfã da mãe ainda menina, acordava de madrugada, andava quilômetros para cortar seringa, fazia roça, remava, carregava água, pescava e até caçava. Três de seus irmãos não aguentaram e acabaram aumentando o alto índice de mortalidade infantil.
Com seus 53 quilos atuais, a segunda fome de Marina é dos alimentos que, mesmo agora, com salário de senadora, não pode usufruir: carne vermelha, frutos do mar, lactose, condimentos e uma longa lista de uma rigorosa dieta prescrita pelos médicos, em razão de doenças contraídas quando cortava seringa no meio da floresta. Aos seis anos, ela teve o sangue contaminado por mercúrio. Contraiu cinco malárias, três hepatites e uma leishmaniose.
A fome de conhecimentos é a terceira fome de Marina. Não havia escolas no seringal. Ela adquiriu os saberes da floresta através da experiência e do mundo mágico da oralidade. Quando contraiu hepatite, aos 16 anos, foi para a cidade em busca de tratamento médico e aí mitigou o apetite por novos saberes nas aulas do Mobral e no curso de Educação Integrada, onde aprendeu a ler e escrever.
Fez os supletivos de 1º e 2º graus e depois o vestibular para o Curso de História da Universidade Federal do Acre, trabalhando como empregada doméstica, lavando roupa, cozinhando, faxinando.
Fome e sede de justiça: essa é sua quarta fome. Para saciá-la, militou nas Comunidades Eclesiais de Base, na associação de moradores de seu bairro, no movimento estudantil e sindical. Junto com Chico Mendes, fundou a CUT no Acre e depois ajudou a construir o PT.
Exerceu dois mandatos de vereadora em Rio Branco, quando devolveu o dinheiro das mordomias legais, mas escandalosas, forçando os demais vereadores a fazerem o mesmo. Elegeu-se deputada estadual e depois senadora, também por dois mandatos, defendendo os índios, os trabalhadores rurais e os povos da floresta.
Quem viveu da floresta, não quer que a floresta morra. A cidadania ambiental faz parte da sua quinta fome. Ministra do Meio Ambiente, ela criou o Serviço Florestal Brasileiro e o Fundo de Desenvolvimento para gerir as florestas e estimular o manejo florestal.
Combateu, através do Ibama, as atividades predatórias. Reduziu, em três anos, o desmatamento da Amazônia de 57%, com a apreensão de um milhão de metros cúbicos de madeira, prisão de mais 700 criminosos ambientais, desmonte de mais de 1,5 mil empresas ilegais e inibição de 37 mil propriedades de grilagem.
Tudo vira bosta
Esse é o retrato das fomes de Marina da Silva que - na voz de Rita Lee - a descredencia para o exercício da presidência da República porque, no frigir dos ovos, “o ovo frito, o caviar e o cozido/ a buchada e o cabrito/ o cinzento e o colorido/ a ditadura e o oprimido/ o prometido e não cumprido/ e o programa do partido: tudo vira bosta”.
Lendo a declaração da roqueira, é o caso de devolver-lhe a letra de outra música - ‘Se Manca’ - dizendo a ela: “Nem sou Lacan/ pra te botar no divã/ e ouvir sua merda/ Se manca, neném!/ Gente mala a gente trata com desdém/ Se manca, neném/ Não vem se achando bacana/ você é babaca”.
Rita Lee é babaca? Claro que não, mas certamente cometeu uma babaquice. Numa de suas músicas - ‘Você vem’ - ela faz autocrítica antecipada, confessando: “Não entendo de política/ Juro que o Brasil não é mais chanchada/ Você vem… e faz piada”. Como ela é mutante, esperamos que faça um gesto grandioso, um pedido de desculpas dirigido ao povo brasileiro, cantando: “Desculpe o auê/ Eu não queria magoar você”.
A mesma bala do preconceito disparada contra Marina atingiu também a ministra Dilma Rousseff, em quem Rita Lee também não vota porque, “ela tem cara de professora de matemática e mete medo”. Ah, Rita Lee conseguiu o milagre de tornar a ministra Dilma menos antipática! Não usaria essa imagem, se tivesse aprendido elevar uma fração a uma potência, em Manaus, com a professora Mercedes Ponce de Leão, tão fofinha, ou com a nega Nathércia Menezes, tão altaneira.
Deixa ver se eu entendi direito: Marina não serve porque tem cara de fome. Dilma, porque mete mais medo que um exército de logaritmos, catetos, hipotenusas, senos e co-senos. Serra, todos nós sabemos, tem cara de vampiro. Sobra quem?
Se for para votar em quem tem cara de quem comeu (e gostou), vamos ressuscitar, então, Paulo Salim Maluf ou Collor de Mello, que exalam saúde por todos os dentes. Ou o Sarney, untuoso, com sua cara de ratazana bigoduda. Por que não chamar o José Roberto Arruda, dono de um apetite voraz e de cuecões multi-bolsos? Como diriam os franceses, “il pète de santé”.
O banqueiro Daniel Dantas, bem escanhoado e já desalgemado, tem cara de quem se alimenta bem. Essa é a elite bem nutrida do Brasil…
Rita Lee não se enganou: Marina tem a cara de fome do Brasil, mas isso não é motivo para deixar de votar nela, porque essa é também a cara da resistência, da luta da inteligência contra a brutalidade, do milagre da sobrevivência, o que lhe dá autoridade e a credencia para o exercício de liderança em nosso país.
Marina Silva, a cara da fome? Esse é um argumento convincente para votar nela. Se eu tinha alguma dúvida, Rita Lee me convenceu definitivamente.
(*) Professor, coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ) e pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO)
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Silvio Martinello lança seu novo livro ‘ACRE
domingo, 18 de julho de 2010
Depois da tragédia, comerciantes começam a contabilizar prejuízos
Depois da tragédia, comerciantes começam a contabilizar prejuízos
Dom, 18 de Julho de 2010 10:29 Alexandre Lima Avaliação do Usuário: / 4
O incêndio foi causado por curto que partiu de um poste que estava do lado oposto da rua e atingiu um dos comércio e facilmente se propagou
Horas após debelarem as chamas que consumiram mais de 15 lojas no centro de Brasiléia durante a madrugada deste domingo (18), já com o dia claro, dava para ver o prejuízo causado.
Segundo um bombeiro que pegou um depoimento de uma testemunha, o incêndio foi causado por curto que partiu de um poste que estava do lado oposto da rua e atingiu um dos comércio e facilmente se propagou.
Poucos tiveram a sorte de ter parte do estoque (roupas, calçados, etc.), móveis, geladeiras, entre outros objetos, de serem retirados por populares e policiais que chegaram a tempo.
As lojas afetadas, todas forma erguidas a muitos anos de forma conjugada, ligadas uma as outras e de madeira, o que ajudou na rápida propagação das chamas.
A prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, esteve no local onde prestou solidariedade aos comerciantes. Segundo a gestora, estará entrando em contato com o Governo para ver uma forma de poder ajudar as pessoas atingidas.
Muitos que perderam seu comércio, tiravam o sustento de sua família e tinha como única fonte de renda. Alguns, não tiveram chance de retirar uma peça de roupa sequer , juntamente com documentos.
Segundo uma das vítimas que possuía uma malharia; “Perdemos tudo. Máquinas, computadores, roupas, tecidos, faturas a receber e pagar”, disse desolado olhando para o local onde havia a loja.
Policiais militares estavam no local para estabelecer a ordem e evitar que houvesse saques do que havia sido salvo do incêndio. Foi levantado também que o local com os demais que não foram atingidos, é considerado área de risco.
Dom, 18 de Julho de 2010 10:29 Alexandre Lima Avaliação do Usuário: / 4
O incêndio foi causado por curto que partiu de um poste que estava do lado oposto da rua e atingiu um dos comércio e facilmente se propagou
Horas após debelarem as chamas que consumiram mais de 15 lojas no centro de Brasiléia durante a madrugada deste domingo (18), já com o dia claro, dava para ver o prejuízo causado.
Segundo um bombeiro que pegou um depoimento de uma testemunha, o incêndio foi causado por curto que partiu de um poste que estava do lado oposto da rua e atingiu um dos comércio e facilmente se propagou.
Poucos tiveram a sorte de ter parte do estoque (roupas, calçados, etc.), móveis, geladeiras, entre outros objetos, de serem retirados por populares e policiais que chegaram a tempo.
As lojas afetadas, todas forma erguidas a muitos anos de forma conjugada, ligadas uma as outras e de madeira, o que ajudou na rápida propagação das chamas.
A prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, esteve no local onde prestou solidariedade aos comerciantes. Segundo a gestora, estará entrando em contato com o Governo para ver uma forma de poder ajudar as pessoas atingidas.
Muitos que perderam seu comércio, tiravam o sustento de sua família e tinha como única fonte de renda. Alguns, não tiveram chance de retirar uma peça de roupa sequer , juntamente com documentos.
Segundo uma das vítimas que possuía uma malharia; “Perdemos tudo. Máquinas, computadores, roupas, tecidos, faturas a receber e pagar”, disse desolado olhando para o local onde havia a loja.
Policiais militares estavam no local para estabelecer a ordem e evitar que houvesse saques do que havia sido salvo do incêndio. Foi levantado também que o local com os demais que não foram atingidos, é considerado área de risco.
Incêndio destrói cerca de 15 lojas no centro de Brasiléia
Incêndio destrói cerca de 15 lojas no centro de Brasiléia
Dom, 18 de Julho de 2010 07:28 Alexandre Lima Avaliação do Usuário: / 12
Um curto na rede elétrica de uma das lojas pode ter sido a causa da tragédia
Por volta das 3h40 da madrugada deste domingo, um incêndio que teve início em uma das lojas no centro comercial de Brasiléia, fez com que cerca de 15 lojas fossem consumidas pelas chamas causando desespero e prejuízo para muitos.
Lojas de roupas, pensões, botecos, açougue, malharia e mercearias foram incendiadas. Mesmo com a ajuda de muitas pessoas e policiais que chegaram a derrubar as portas para retirar e tentar salvar parte do que havia dentro, o desespero de alguns proprietários por pouco não termina em tragédia.
Os bombeiros foram acionados e tentaram debelar as chamas que se espalhavam para os dois lados. A luta demorou mais de duas horas e foi preciso trazer duas máquinas para derrubar alguns comércios na tentativa de impedir a propagação do das chamas.
Alguns comerciantes não tiveram tempo de salvar nada e perderam tudo ficando apenas com a roupa do corpo. Devido a intensidade do calor, as lojas que ficam do outro lado da rua, tiveram suas fachadas derretidas e era nítido o medo de suas lojas incendiassem. Até mesmo os bombeiros do lado boliviano foi acionado e vieram ajudar.
Ineficiência dos equipamentos dos Bombeiros e companhia de eletricidade
O trabalho dos bombeiros para apagar as chamas foi necessário e eficiente. Mas, o que chamou mais a atenção, foi ineficiência dos equipamentos disponível. Segundo foi apurado e comprovado, apenas dois caminhões de pequeno porte dava auxílio no combate ao fogo.
Foi preciso recrutar caminhões pipas das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia para ajudar. Foi dito que o caminhão com a capacidade de 10 mil litros foi levado para a Capital deixando apenas dois com capacidade de 3 mil, o que dificultou muito o combate das chamas.
Com risco de causar um grande curto na rede elétrica colocando a vida dos bombeiros e populares que ajudavam, a ineficiência do 0800 da companhia de eletricidade de nada adiantou para cortar a eletricidade.
A atendente pedia um número de um dos contadores para que pudesse pedir o corte da rede, senão, nada poderia fazer. Mesmo o pedido sendo feito por um policial militar.
Cerca de 500 comércios ficaram sob perigo
Caso as chamas não fossem debeladas a tempo, todo o comércio existente na beira do rio Acre seriam consumidos. A tragédia seria maior e cerca de 500 prédios correram risco.
Muitos prevendo o pior, corriam para retirar o que havia dentro com ajuda de populares. Ainda é cedo para calcular os prejuízos, mas, alguns terão de começar tudo de novo. Não foi registrado nenhum caso de morte ou feridos.
Dom, 18 de Julho de 2010 07:28 Alexandre Lima Avaliação do Usuário: / 12
Um curto na rede elétrica de uma das lojas pode ter sido a causa da tragédia
Por volta das 3h40 da madrugada deste domingo, um incêndio que teve início em uma das lojas no centro comercial de Brasiléia, fez com que cerca de 15 lojas fossem consumidas pelas chamas causando desespero e prejuízo para muitos.
Lojas de roupas, pensões, botecos, açougue, malharia e mercearias foram incendiadas. Mesmo com a ajuda de muitas pessoas e policiais que chegaram a derrubar as portas para retirar e tentar salvar parte do que havia dentro, o desespero de alguns proprietários por pouco não termina em tragédia.
Os bombeiros foram acionados e tentaram debelar as chamas que se espalhavam para os dois lados. A luta demorou mais de duas horas e foi preciso trazer duas máquinas para derrubar alguns comércios na tentativa de impedir a propagação do das chamas.
Alguns comerciantes não tiveram tempo de salvar nada e perderam tudo ficando apenas com a roupa do corpo. Devido a intensidade do calor, as lojas que ficam do outro lado da rua, tiveram suas fachadas derretidas e era nítido o medo de suas lojas incendiassem. Até mesmo os bombeiros do lado boliviano foi acionado e vieram ajudar.
Ineficiência dos equipamentos dos Bombeiros e companhia de eletricidade
O trabalho dos bombeiros para apagar as chamas foi necessário e eficiente. Mas, o que chamou mais a atenção, foi ineficiência dos equipamentos disponível. Segundo foi apurado e comprovado, apenas dois caminhões de pequeno porte dava auxílio no combate ao fogo.
Foi preciso recrutar caminhões pipas das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia para ajudar. Foi dito que o caminhão com a capacidade de 10 mil litros foi levado para a Capital deixando apenas dois com capacidade de 3 mil, o que dificultou muito o combate das chamas.
Com risco de causar um grande curto na rede elétrica colocando a vida dos bombeiros e populares que ajudavam, a ineficiência do 0800 da companhia de eletricidade de nada adiantou para cortar a eletricidade.
A atendente pedia um número de um dos contadores para que pudesse pedir o corte da rede, senão, nada poderia fazer. Mesmo o pedido sendo feito por um policial militar.
Cerca de 500 comércios ficaram sob perigo
Caso as chamas não fossem debeladas a tempo, todo o comércio existente na beira do rio Acre seriam consumidos. A tragédia seria maior e cerca de 500 prédios correram risco.
Muitos prevendo o pior, corriam para retirar o que havia dentro com ajuda de populares. Ainda é cedo para calcular os prejuízos, mas, alguns terão de começar tudo de novo. Não foi registrado nenhum caso de morte ou feridos.
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