sábado, 26 de janeiro de 2013
Acre é apontado como o responsável pela violência dos outros estados
Acre é apontado como o responsável pela violência dos outros estados
25 de janeiro de 2013 - 10:54:56
Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com
A falta de fiscalização e de vigilância da tríplice fronteira do Acre com Bolívia e Peru se tornou objeto de especulação de uma série de reportagens do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), que aponta o tráfico de drogas via Estado do Acre, como o responsável pela violência de outros estados.
Segundo o material produzido e difundido pela emissora de TV, as fronteiras do Acre estão desprotegidas e abertas ao tráfico internacional. A cocaína que teria como origem o Peru e a Bolívia entraria pelo Estado e seria distribuída pelos responsáveis pelo tráfico aos demais estados brasileiros.
“Droga traficada no Acre reflete na violência de outros estados”, diz a chamada da reportagem ao questionar que o entorpecente que é comercializado nos grandes centros urbanos, aumenta os índices da violência, em cidades como São Paulo, que sofre com a existência das cracolândias.
O governador de São Paulo também é um dos entrevistados na reportagem. Para Geraldo Alckimin, o problema das drogas só será solucionado, quando houver a presença constante das forças federais fazendo a fiscalização e combatendo a atuação do tráfico internacional de entorpecentes.
Até mesmo o Rio de Janeiro, cidade que ficou conhecida mundialmente pela guerra do tráfico nos morros, aparece como uma vítima do corredor do tráfico, que a reportagem transformou o Acre. “policiais tentam combater o tráfico nos morros, mas isso não impede que a cocaína continue circulando em todo o país”.
A reportagem do SBT entrevistou o chefe da Polícia Federal no Acre, Alexandre Silveira de Oliveira. “É necessário aumentar o investimento e a capacidade de inteligência policial para que se possa combater as grandes organizações criminosas que passam pelas fronteiras”, enfatiza.
Sempre que o assunto é o tráfico ou o surgimento de novas drogas, o Acre é lembrado. Quando explodiu o consumo de “oxi”, a droga considerada pelos especialistas, como a mais mortal, a paternidade do entorpecente foi dada ao Acre, que teria lançado a droga para o resto do país.
Abaixo, o vídeo da reportagem que credita ao Acre, a responsabilidade pela violência que cresce nos estados mais desenvolvidos:
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Imigração: haitanos
Publicado em 14 de janeiro de 2013
Imigração: haitanos com destino a Brasileia são vítimas de coiotes
Denúncia feita à reportagem da Agência ContilNet dá conta de que a situação dos haitianos que buscam asilo brasileiro em Brasileia é grave.
Amontoados numa casa provisória, sem alimentação suficiente e sem expectativa do que fazer no futuro, mais de 500 haitianos, incluindo mulheres, 12 crianças e 6 grávidas, esperam por socorro.
O número de haitianos que chega a Brasileia continua aumentando diariamente.
Além do acúmulo de pessoas, existe, também, uma lentidão por parte dos órgãos responsáveis pela documentação desses estrangeiros, fazendo com que eles fiquem retidos em solo acreano por mais tempo, sem poderem ser enviados para trabalhar em outros Estados.
Outra denúncia grave que chegou à reportagem foi sobre a intensificação do trabalho dos coiotes, como são conhecidas as pessoas que fazem o transporte dos haitianos até ao Acre, deforma ilegal e cobrando preços abusivos.
De acordo com informações repassadas, até o dia 11 de janeiro ainda não tinha havido a retomada do atendimento aos haitianos pela Polícia Federal.
Além do ritmo de final de ano ter sido menos acelerado, contribui para essa lentidão o fato de que eles estão com efetivo reduzido naquela região e que o número de haitianos tem aumento alarmantemente.
A expectativa é que na segunda-feira (14) recomece o atendimento pela Polícia Federal.
O segundo momento da parte documental que legaliza a permanência dos haitianos em solo brasileiro deverá ser feita, como de praxe, na Receita Federal, onde recebem o número do CPF.
Embora o atendimento esteja assegurado para a segunda-feira, é importante ressaltar que o mesmo não será missão das mais fáceis, haja visto que na Receita Federal haverá apenas uma pessoa no atendimento, de acordo com informações repassadas à ContilNet.
Com a suposta lentidão no serviço da Receita Federal, haverá, automaticamente, acúmulo de pessoas a serem atendidas, fazendo assim com que a demora para estes haitianos retidos em Brasileia, se prolongue.
Segundo a denúncia, o prefeito de Iñapare proibiu a permanência de haitianos naquela cidade e por isso os estrangeiros se vêem obrigados a recorrer a coiotes que chegam a cobrar até 500 dólares pelo transporte de uma pessoa, sendo que os caminhos escolhidos pelos traficantes são os mais difíceis possíveis, por estrada de chão, durante dias andando a pé, até chegar a Assis Brasil.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
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