quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Livro defende tese de que Hitler foi enterrado em cidade de Mato Grosso

23/01/2014 11h15 - Atualizado em 23/01/2014 14h35

Livro defende tese de que Hitler foi enterrado em cidade de Mato Grosso

Dissertação aponta que o nazista viveu seus últimos anos no estado.
Versão é contestada por professor de História Contemporânea da UFMT.

Renê DiózDo G1 MT
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Foto obtida pela pesquisadora mostra o senhor Adolf Leipzig com a companheira em Livramento no ano de 1982, quando Hitler teria 93 anos de idade. (Foto: Simoni Guerreiro Dias / Arquivo Pessoal)Foto obtida pela pesquisadora mostra o senhor Adolf Leipzig com a companheira em Livramento no ano de 1982, quando Hitler teria 93 anos de idade. (Foto: Simoni Guerreiro Dias / Arquivo Pessoal)
O ditador Adolf Hitler, marcado na história pela execução de milhões de judeus no século passado, pode ter escapado da invasão soviética a Berlim em 1945 e forjado o próprio suicídio a fim de fugir para a América do Sul, onde teria vivido e morrido com cerca de 95 anos na pequena cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá. Pelo menos é o que defende o livro “Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte”, dissertação de mestrado em jornalismo de Simoni Renée Guerreiro Dias, que subverte a versão conhecida dos últimos dias do nazista. A pesquisadora deve realizar um exame de DNA em Israel com um suposto descendente do nazista.
Ainda em desenvolvimento, a dissertação segue a linha de outras pesquisas que apontam rastros de nazistas na Argentina após a Segunda Guerra, mas já recebeu críticas como a do professor de História Política e Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cândido Moreira Rodrigues. Ele aponta falta de rigor científico no trabalho e afirma que não faltam referências na historiografia segundo as quais o ditador se suicidou ao ver-se encurralado pelos soviéticos em 1945.
A pesquisadora Simoni Renée Guerreiro Dias defende que Hitler tinha interesses em Mato Grosso. (Foto: Renê Dióz/G1)Autora do livro defende que Hitler tinha interesses
em Mato Grosso. (Foto: Renê Dióz/G1)
A própria mestranda Simoni Dias, judia e residente em Cuiabá, conta que demorou dois anos para acreditar nos primeiros relatos que ouviu sobre a suposta passagem do Führer em território mato-grossense. “Eu zombava, dava risada, dizia que era blefe”, relata. Hoje, porém, ela se diz convicta e afirma que o austríaco não teria vindo parar em Mato Grosso por acaso.
O livro
Graduada em Educação Artística, Simoni começou a pesquisar os últimos anos de Hitler após ouvir boatos de que ele, assim como outros nazistas de primeiro escalão, teria perambulado pela América do Sul após a guerra que derrubou o Reich na Europa. Em "Hitler no Brasil", a autora registrou a parte inicial da pesquisa e ligou as versões de passagem pela América do Sul a outra história, a de que o Vaticano teria oferecido ao ditador derrotado o direito de posse e o mapa para localização de um tesouro jesuíta escondido desde o século XVIII em uma caverna em Nobres, cidade turística a 151 km de Cuiabá.
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Pesquisa contou com abertura do túmulo em Livramento. (Foto: Simoni Guerreiro Dias / Arquivo Pessoal)Pesquisa contou com abertura do túmulo em Livramento. O local é indicado apenas por um toco de madeira. (Foto: Simoni Guerreiro Dias / Arquivo Pessoal)
Hitler, portanto, teria escapado da invasão soviética e, com ajuda de Roma, viajou para Argentina, para o Paraguai, para o Rio Grande do Sul e, finalmente, para Mato Grosso, instalando-se numa cidade que hoje com pouco mais de 11 mil habitantes.
Na região, teria buscado sem sucesso o tal tesouro prometido pela igreja e morreu na década de 80, tendo sido enterrado com outro nome.
Fotos mostram Hitler 'ensaiando' discursos na prisão em 1925 (Foto: Heinrich Hoffmann/Keystone Features/Getty Images)Hitler na prisão em 1925. (Foto: Heinrich Hoffmann/
Keystone Features/Getty Images)
'Alemão velho'
No livro, Simoni diz que se intrigou pela existência de um idoso estrangeiro na cidade deNossa Senhora do Livramento, na década de 80, que utilizava como sobrenome a cidade onde o compositor Bach, admirado pelo líder nazista, foi enterrado. Adolf Leipzig, conhecido pela vizinhança por “Alemão Velho”, seria o próprio Führer disfarçado e virou objeto de pesquisa de Simoni, que recolheu objetos, restos mortais e relatos sobre ele.
A pesquisadora obteve uma fotografia de 1982 de Adolf Leipzig com sua companheira "Cutinga" e quase se convenceu por supostas semelhanças fisionômicas com Hitler. Ela conta que manipulou a foto, adicionando um bigode no rosto do sujeito, e a imagem alterada lhe teria convencido por completo. Já a relação com uma mulher fora dos padrões da chamada "raça ariana" seria mais um elemento de disfarce, supõe.
Pesquisadora obteve roupas e material genético. (Foto: Simoni Guerreiro Dias / Arquivo Pessoal)Pesquisadora obteve roupas e material genético.
(Foto: Simoni Guerreiro Dias / Arquivo Pessoal)
Evidências
Outra suposta evidência considerada pela pesquisadora é o registro de uma internação para cirurgia na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá no dia 29 de novembro de 1979. O registro, porém, é para um paciente chamado Adolfo Sopping, então com 81 anos de idade e natural do estado do Rio Grande do Sul. Em fevereiro do ano seguinte a Santa Casa registrou a entrada de Adolfo Lepping, de 82 anos e de mesma naturalidade. Simoni defende que trata-se da mesma pessoa.
Para daí afirmar que se tratava de Hitler, a pesquisadora relata uma outra suposta evidência: segundo uma fonte não identificada no livro, uma freira polonesa do hospital teria reconhecido a figura de Hitler.
"Aqui esse homem não entra! Ele é sanguinário! Matou muita gente! Tire-o daqui, por favor!", teria exclamado a religiosa. Um padre a teria repreendido afirmando que aquele doente deveria ser atendido por ordens do próprio Vaticano.
A publicação de Simoni traz ainda evidências de outras supostas relações de Hitler com grupos de europeus que se fixaram em Mato Grosso, como suíços, e explora a peculiaridade da arma e de vestimentas que pertenceriam ao tal Adolf Leipzig, cujos restos mortais foram retirados do cemitério em Livramento para a pesquisa de Simoni.
Ela pretende submeter parte dos restos mortais, como cabelo e fragmentos de ossos, a exames genéticos com base em material colhido de um suposto descendente de Hitler localizado, segundo Simoni, em Israel. Ela deve viajar para o país ainda este ano para realizar o exame de DNA e depois seguir para a Alemanha a fim de concluir o projeto de mestrado.
Professor da UFMT critica critérios da pesquisa em Mato Grosso. (Foto: Cândido Moreira Rodrigues / Arquivo Pessoal)Professor da UFMT critica critérios da pesquisa.
(Foto: Cândido Moreira Rodrigues/Arquivo Pessoal)
Crítica
Apesar de se tratar de um trabalho acadêmico, o professor Moreira Rodrigues, da UFMT, afirma que não há qualquer evidência de que Hitler tenha sobrevivido à invasão soviética aBerlim e deixado o território alemão após a derrota dos nazistas. Ele também apontou falta de rigor científico e não enxergou os devidos critérios de apuração historiográfica na apuração de Simoni.
"Não é novidade o fato de que muitos que se dizem historiadores venham a levantar hipóteses as mais diversas sobre as possíveis estadias de Hitler na América do Sul e a sua consequente morte num dos países desta região do mundo", lembra o historiador, referindo-se a outras suposições já divulgadas sobre passagens de Hitler no Cone Sul.
Segundo ele, a historiografia é farta de evidências de que Hitler e sua companheira Eva Braun se suicidaram no bunker onde tentavam resistir aos ataques soviéticos. Subordinados, os próprios nazistas podem ter sido responsáveis pela incineração do corpo do líder antes que os soviéticos o capturassem. Segundo Rodrigues, esta é uma das únicas lacunas que ainda restam nesta história.

População da fronteira está revoltada com o grande numero de Haitianos

Almir Andrade
Na manhã desta quinta-feira, dia 23 de janeiro de 2014,  varias pessoas de Brasileia e Epitaciolândia,  procuraram nossa equipe de reportagem para denunciar as ações dos estrangeiros que estão na cidade de Brasileia. Segundo a população eles fazem suas necessidades (fisiológica) em qualquer lugar,  na frente das pessoas, faltando com respeito a sociedade.
Sem falar que nas repartições públicas,  a prioridade é para os haitianos e outras nacionalidades, que estão chegando na cidade de Brasileia.
Na manha desta quinta-feira, nossa equipe de reportagem acompanhou o atendimento na Receita Federal, os profissionais da receita atendem todo dia cerca de 60 estrangeiros, quando eles vão dá o aviso para voltar no dia seguinte, porque a quantidade de 60 já foram atendidos eles não aceitam e fazem a maior confusão.
Na delegacia da Polícia Federal, onde se aglomera uma grande quantidade de haitianos a situação também é desagradável, eles não tem a consciência que o Brasil os trata muito bem,  pelo contrario os estrangeiros querem que seu problema seja resolvido no mesmo dia.
Alguns moradores próximo do abrigo, onde estão vivendo mais de mil estrangeiros de varias nacionalidades,  já estão colocando suas casas em venda,  outras pessoas já se mudaram para chácaras e até mesmo para outro bairro distante,  tendo em vista  o mal cheiro que é muito grande.
A população pede para o governo colocar esses estrangeiros em Rio Branco, que é a capital, é uma cidade grande,  que não vai chamar tanta atenção da população.
Nesta quinta-feira, será entregue mais 400 colchões no abrigo,  já que na ultima sexta-feira o Secretario de Diretos Humanos Nilson Mourão, esteve fazendo uma visita no abrigo e detectou que os colchões dos haitianos estavam rasgados e em péssimas condições.
Já nesta sexta-feira, dia 24 de janeiro, o governo mandará uma equipe da secretaria de saúde, para  realizar um itinerante para prevenir e evitar que sejam transmitidas doenças à população da fronteira, o atendimento vai aconteceu durante todo dia no centro da juventude de Brasileia próximo do estadio de futebol.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Situação de haitianos fica indefinida mais uma vez; Solução deve sair somente na próxima semana

Os secretários de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Nilson Mourão e Antônio Torres, respectivamente, acompanhados da sub-chefe da Casa Civil, Nazareth Lambert, participaram de reunião nesta terça-feira, 21, com a ministra interina da Justiça, Marcia Pelegrine, em Brasília, para tratar sobre a situação dos imigrantes haitianos e senegaleses que estão abrigados em Brasiléia. No encontro foi apresentado a situação que o governo do Acre vem enfrentando com a chegada de cerca de 70 imigrantes por dia na fronteira. Atualmente, 1.219 haitianos estão alojados em condições precárias em Brasiéia.
Apesar de já ter tido uma conversa na semana passada com titular do Ministério da Justiça, uma solução para o impasse ainda não foi tomada. Na reunião, a minha disse que até o final da próxima semana deve ser apresentado um conjunto de medidas para buscarmos a solução para os imigrantes.
O governo do Acre estuda fechar a fronteira do Acre devido a grande demanda de haitianos que chega na fronteira diariamente.  Na semana passada, o governador Sebastião Viana prorrogou por 90 dias o decreto de estado de Emergência Social nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, principais cidades da fronteira que vem recebendo toda a demanda de imigrantes.
Com ac24horas

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