Relatório do documentário: Promessas de um mundo novo
Flaviana Coimbra
No dia 30 de maio do corrente ano, na aula do professor Valmir da disciplina de Historia do Oriente, os acadêmicos do 7º período de história diurno assistiram ao documentário, promessas de um mundo novo.
Este documentário é sobre sete crianças palestina e israelenses ,que vivem em Jerusalém e redondezas, fala da guerra entre Árabes e israelenses na visão de crianças na qual são as entrevistadas em diferentes momentos e lugares. Entre 1997 e 2000, uma equipe de americanos acompanhou a vida de seis meninos e uma menina, todos com um destino comum. Uns com a vida marcada por alguma tragédia, viviam com medo que algo de mal lhes acontecesse no turbilhão do conflito. Todos moravam a menos de 20 minutos, mas viviam em mundos completamente diferentes: nenhum jamais tinha conversado com uma criança que não fosse do seu povo. E, para alguns, não havia a menor vontade de aproximação como o garotinho de olhos azuis. Influenciada desde cedo, as crianças acabam seduzidas pelo revanchismo dos adultos.
A primeira cena relatada se da em Jerusalém Ocidental com os gêmeos Daniel e Yarko, falando dos ataques ocorridos nos ônibus, e que eles quando embarcavam em um, ficavam observando a qualquer pessoa ou movimento estranho já com medo de ataques, explosões. Já em lugar em Jerusalém Oriental Cadeia Velha, o outro garoto é Mahmoud Mazen Izhiman, que segundo ele Mazen vem do pai dele, Mahmoud vem do avô e Izhiman é de família ,é muito interessante quando ele fala de alguns costumes, ele fala que café ele só bebe escondido e na casa da avó dele porque se a mãe dele souber diz ele “ela me mata” a mãe dele tem medo que isso faça seu bigode crescer. Depois ele começa a falar dos Judeus sobre a terra ,dizendo que Jerusalém é deles dos Árabes e não dos Judeus como dizem eles.
Já em um bairro Judeu o entrevistado é Sholomo que é filho de um respeitado rabino dos EUA, aqui a questão religiosa é muito forte ,segundo ele Deus disse:” Você deve aprender e fazer”. As crianças aqui começam a estudar as 7:30 da manhã e para as 19:30 todos os dias.
Agora em um campo de refugiados a 15 minutos de Jerusalém, onde agora e a garotinha a entrevistada , o nome dela é sanabel hassam, foram expulsos pelos os Judeus de suas terras ,la onde estão ,a menina conta que tem lugares que dormem a te sete pessoa em um só coxão ,o pai dela é jornalista e um líder da frente popular para a libertação da palestina uma organização politica que se opõe ao processo de paz, e estava preso em uma prisão israelense ,Sanabel se emociona falando de seu pai ,da felicidade e que sente quando recebe uma carta de seu pai.
Outro entrevistado foi Faraj, que fala da intifada do toque de recolher, que seu amigo Bassam jogou uma pedra pela janela, e um soldado atirou nele matando assim seu amigo, ele relata com muita revolta, conta que sua vontade era cortar aquele soldado no meio, atirar e explodir ele, vingando assim a morte de seu amigo.
O documentário segue em fases, e depois dessa primeira fase, vem outra depois de um ano e ainda entrevistando o garoto Faraj ,ele fala sobre atirar pedras, ele conta que ele jogou sim e que todos deviam fazer isso ,e que na intifada as pedras libertam metade deles, que é apenas para se é fenderem.
Moishe outro garotinho fala que Deus prometeu o território de Israel e que os árabes tinha chegado e tomado deles ,e que estava cercado de árabes, e usa Deus e Abraão como argumento para justificar a existência deles os Judeus, o conflito aqui também é sobre a terra contra os árabes, neste momento a entrevista é em Beit El um assentamento, e no futuro o garoto desejo que os árabes tenha ido embora, e que os Judeus ficariam ali e o tempo seria reconstruído, fala da experiência do exercito e que assim estão protegido de ataques árabes. E o que chama atenção aqui é na fala de da irmã de Moishe, que conta como é alguns costumes deles ,sobre o que é proibido em Shabbat, como é proibido tocar em dinheiro, a menina vai falando como será sua vida futuramente, como ser mãe, servi a mesa ,ela conta tudo como será sua visa, inclusive as horas, como levantar, passear, levar os filhos no parque ,é muito interessante essa visão que eles tem de futuro.
Há barreiras em toda a fronteira entre Cisjordânia e Israel ,os Palestinos não podem sair da Cisjordânia ou ir até outras áreas palestinas ,tinha que ter a permissão do exercito de Israel.
Em outra situação, B.Z Goldberg, fluente em árabe, conversa com um garoto palestino, que decreta: "nenhum judeu é confiável". Isso até o cineasta dizer que, ele próprio, é judeu. Surpresa, a criança reage como quem descobre algo que estava o tempo todo debaixo do nariz. Por maior que seja a rixa, ela não é forte o bastante para sobreviver ao encontro cara a cara. É como se o filme quisesse dizer: não há paz simplesmente porque os dois lados se negam a conversar e a se conhecer. As crianças representariam a paz porque se mostram capazes de perceber o quanto poderiam ganhar com essa convivência.
Mas, o encontro mais marcante é a visita dos irmãos gêmeos, judeus seculares, Yarko e Daniel, ao campo de refugiados onde mora Faraj. Daniel admite: "Se vivesse aqui também me revoltaria". Conversa vai, conversa vem, Faraj se dá conta que os israelenses não são todos truculentos como pensava, e que Daniel, tanto quanto ele, adora esportes e torce pela seleção brasileira. Brincam juntos, comem juntos, choram durante a despedida. Por um momento, nada têm a ver com a disputa ancestral de suas famílias.
O que podia ser o nascimento de uma nova amizade, porém, não tem final feliz. Meses mais tarde, Farraj se queixa das tentativas frustradas de retomar o contato com Daniel. O desfecho lembra os avanços e os retrocessos do processo de paz.